quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Teu Corpo
Deitado em teu seio
tocando curvas
na contra mão
à caminho do inferno
do paraíso que me ergue os umbrais
de oásis ao céu dos olhos.
A atmosfera quente
e o perfume invade os pulmões
que deste modo me abrigo.
Preciso de seu corpo
para viver
destas tuas curvas
para morrer.
Deste teus seios
que me afligem por te querer
roubam e pulsão
a tentação.
Deitado inerte
em teu olhar,
duas palavras
que soltas ao ar
vão voando aos martelos
sussurram em tom de lira
me matam de amor
me matando noutr'hora nostalgia.
Amar-te é a vida
que me regam a teus passos
e desejo em teus braços
descansar em tua alcova.
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