terça-feira, 21 de agosto de 2012

Tudo Se Vai


No horizonte vejo seu beijo de morte
sua ultima fagulha
alaranjando o azul do céu
tal qual tinta em uma folha de papel

As horas param em minutos
pois ele se vai lentamente
para iluminar outros mundos
e fantasiar outras mentes

Trovador, em que tempo vives?
Se não vives vejo que também te foi!
Seria eu outro pronome ou verbo imperfeito sem ti?
Porque te escondes por entre as cortinas da íris?
Vejo, que sem ti, não sou relicário!
Sou apenas vazio!

Tudo se vai!
No meu mundo,
em mundos afins...
Tudo se vai!

Quando você se vai
sou inerte.
Se vou contigo
o que fica,
apenas deixo pra trás.