segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Nossa Dança do Amor


Não é apenas mais um dia
este que a chuva me banhou,
que em teu seio criei abrigo.
Mesmo diante das dificuldades,
diante do passado
que já nem lembro,
ele ecoa no silencio da mente
onde nada é guardado.

O fato é que a chuva caia,
lá fora o tempo corria,
pude perceber
que o tempo parou.

Olhando em teus olhos
em meio a penumbra
que cintilavam como a lua.

Meio ao desejo,
você me teve
como essência,
não como mero instrumento
de carência.

Estou vivendo em regressões
em alguns momentos
nostalgia da harmonia
da dança dos corpos
da dança do amor.

De nada vale existir
sem você para dançar
as noites de lua cheia.

De nada vale respirar
essa atmosfera fria
sem teus ofegares para aquece-la

Desta abstinência
eterno viciado sou
desmanhecido
sem tua alma para me guiar.

Escute o sussurra
das vozes de meus tormentos
que rompem o firmamento
apenas para ofegar,
palavras inerentes
dos lábios afadigados
soando ao relento
que preciso te ter.

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