Escuridão
sempre me tom'alma.
Alma. Ela existe?
Uma inflamação que corroê,
o sangue congelando,
indícios de um ser humano?
Este ser que não me sinto,
pairando em um lago
com peixes primitivos
que matam uns aos outros.
Peixes inquietantes
rompendo o equilíbrio da água,
sobre a canoa o Passageiro Sombrio
pescando, alimentando seu tédio de viver.
Sua vara seu ceifo
sua linha das Moiras
sua isca seu peixe.
Martírio e tédio total...
ResponderExcluirExcelente poesia, Jean. Lembrou-me o grande poeta paraibano Augusto dos Anjos. A ideia lúgubre e melancólica. Esse nosso lado sombrio não podemos nos furtar. Ele existe. Um abraço.
ResponderExcluirPoesia profunda, essa vem da alma.
ResponderExcluirAbraço.
Jean ,que prazer conhecer seu blog e seus poemas
ResponderExcluirfiquei fascinada com a magia com que escreve .
Sou apaixonada por poesia afinal é a alma do poeta.
Tomei a liberdade de seguir seu blog deixando um conte para conhecer o meu.
Beijos...Evanir
Sua vida...seguir simplesmente seguir...pois tudo é passageiro!
ResponderExcluirXEROOO MOÇO...ADOREI O CANTINHOOO VISSE
Oi Jean,
ResponderExcluirGosto das palavras amargas, doces de serem lidas.
Beijo meu