segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Estrada


O nevoeiro encobre o céu
envolta, o silencio paira o ar,
revestido pelo véu
da morte ao meu encontro por ceifar
minh'alma numa estrada
parada, inerte, calada.

Do inicio ao seu final
em passos curtos ao seguir
neste nevoeiro celestial
tua imagem vem sorrir.
Imaginando o paradeiro do teu ser
buscando por teu amor reviver.

Duvida, medo
morto em desespero
andando sem parar
esperando em apelo
te encontrar em algum lugar.

4 comentários:

  1. É a maior das angústias...

    Muito bom, moço.

    Um beijo.

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  2. Eu adoro esse seu escrever, meio dramático, meio você!

    Parabéns! bjo :*

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  3. Oi Jean,

    Lindo poema.
    E real, e existencial.
    Que a nós próprios nos encontremos antes de tudo.

    Beijo meu

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